18 de abril de 2009

O que estamos fazendo?

Quero falar sobre esse vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=xRbYtxHayXo

Minha host mother me mostrou essa semana e eu me achei boba por ter derramado algumas lágrimas. Mas sabe de uma coisa? Fui preconceituosa comigo mesma!

E como fazemos isso... o tempo todo. É tão automático. Olhamos uma pessoa e nosso cérebro nos faz um descritivo do que vemos por fora e o que podemos esperar dela. E se não tomamos atenção, fica por aí mesmo. Não vamos e desfazemos isso.

Atrás de todo corpo, há uma alma. Por mais que aquela carcaça possa nos parecer bizarra, estranha ou simplesmente diferente.

Aprendi num curso vivencial que fiz em 2007, chamado Guerreiros Sem Armas, que as pessoas estão, não que elas são. O que somos é nossa essência, é o nosso verdadeiro eu... aquilo que só nós podemos saber. Mas aquilo que parecemos é aquilo que estamos, naquele momento. Por isso que devemos olhar atrás da carcaça do mendigo, do drogado, do ladrão... porque ele está aquilo, ele não é aquilo. Confuso? 
Não tanto se olharmos para nós mesmos. Se sentirmos a mensagem que esse vídeo nos passa.

Quantas pessoas especiais já passaram por nossas vidas e nunca saberemos porque só olhamos para elas e descartamos. Imaginem se não tivessem dado a chance para ela cantar. Se numa primeira seleção ela fosse descartada porque não tem o "perfil"?

E nesta vida de intercâmbio, vida de au pair, quantas pessoas entram e saem das nossas vidas, numa velocidade inimaginável e nem nos damos conta de quantas coisas bacanas podemos estar perdendo só por julgar aquilo que é diferente de nós?

Vamos conhecer o novo, o diferente, sem preconceitos.

2 comentários:

Mari Frederizi disse...

Oie Cinthya!
Realmente não podemos julgar as pessoas só por olhar pra elas! Temos q conhecê-las pra poder ver quem elas realmente são!
Já tinha visto esse vídeo mais vezes, e em tds elas me emocionei mto!

Td de bom pra ti!
Bjaum^^

Line V. disse...

Oi lindinha!
No budismo aprendi que uma das máximas da vida é que tudo é impermanente. Temos nossa essência (o que somos) que é muitas vezes mascarada para nos expormos e vivermos em sociedade ("o que estamos") e essa impermanência é perceptível nas nossas mudanças de humor, experiências diárias, acontecimentos.
Por isso, uma pessoa pode ter um coração enorme, se sacrificar pelos filhos, mas se não a conhecemos bem e a virmos na rua brigando com a criança, julgaremos que estamos diante de uma pessoa fria e má.
Como é impossível conhecermos a fundo todas as pessoas que encontramos por aí, tentar não julgar se torna um exercício muito árduo.
Eu tento olhar para o mundo de mãos abertas, ou seja, sempre na expectativa de ser surpreendida por coisas boas, afinal, se todos nós temos algo de "ruim", tbm temos algo "bom" e é isso que devemos esperar dos outros.
E outra: mesmo que essa mulher não cantasse bem, teriam as pessoas direito de rir? Cantando bem ou não, esse era um sonho dela e deveria ser respeitado.
Por fim (já que falei demais!), queria dizer q tb fiquei mto tocada pelo vídeo, me emocionei bastante por ver aquela figura aparentemente tão judiada pela vida, ali, com olhos corajosos, se expondo para todos e vivendo o sonho que ela sonhou!!
Bjos querida, mtas saudades de vc =*