28 de agosto de 2008

Ter fé

Depois de só receber "nãos" e iniciar o processo de busca, quer dizer, de espera por contatos de famílias.... recebi uma ligação surpresa no domingo à noite.

Eu nem estava esperando. Na verdade, depois de toda a agitação e posterior calmaria, decidi ficar confiante que uma hora iam chegar mais famílias. Resolvi não me preocupar e não ficar pensando em como esse ano passou voando e que faltam só 4 meses para o Natal... nossa!

E foi a melhor coisa que fiz, parar de me comparar com outras Au Pairs que iniciaram o processo junto comigo e já estão embarcando. Cada um é cada um...

Os pais são indianos e moram na Virgínia. Tem um menino de 18 meses e ele faz aniversário no mesmo dia que eu... que fofo!
Ambos são médicos e com certeza tem horários diferenciados.

Hoje recebi um email com respostas e percebi que terei um curfew. Sabe qual?
Between 9 or 10 p.m.
Ah tá! Acho que não rola ?
Nem é por isso... mas achei tão diferenciado... Devemos mesmo ter um bom senso por estar na casa de nossos "empregadores", casa que não é nossa, mas acho que se trata de uma questão cultural, que vai além de uma negociação.

Meninas, tenham fé... acreditem em que vocês, nos sonhos que têm. Não fiquem chateadas se o processo está mais demorado do que outras Au Pairs ou do que vocês mesmas previam... Fiquem tranquilas, procurem fazer outras coisas: sair com amigas, curtir a família e o namorado, fazer aula de boxe, ler bastante, estudar inglês, escrever e ler blogs...... mas não se desesperem... as famílias virão.

22 de agosto de 2008

O Ponto

Au Pairs e futuras Au Pairs,

Vejam esse filminho - O Ponto - e me digam se ele não tem tudo a ver com nossos sonhos e desejos de ser Au Pair.

Abração!

20 de agosto de 2008

Mais uma... quer dizer, menos uma!

Mais uma família que se vai....
Menos uma possibilidade...

Desculpa Raquelzinha... acho que vc não vai mais conhecer Kentucky! Pelo menos por enquanto!

Eu estava toda empolgada... mesmo sabendo que uma das gêmeas tinha uma necessidade especial, quanto à alimentação, mesmo sabendo que o carro tinha curfew meia-noite, mesmo sabendo que em Dezembro haveria um recém-nascido, mesmo tendo a sensação que o trabalho era bem puxado e várias amigas me falaram isso....

Eu gostava porque eles eram muito receptivos e atenciosos. Isso quero procurar sempre em uma hostfamily.

Fiquei aliviada por não ser eu que tive que dar o "não" (falei disso antes, não estava segura o suficiente para dizer o sim), mas ao mesmo tempo arrasada. O motivo principal foi que eu não tinha o inglês bom o suficiente para as necessidades deles. Ok! Não vou discutir isso, mas fiquei meio assim ? Não quero perder boas famílias porque meu inglês é ruim....

Mas, esse com certeza não foi o motivo principal. Por isso eu entendo: não era pra ser!

Então, página virada! Que venham novas e boas hostfamilies!
Um mega agradecimento para:
Paula - casos, exemplos, situações - você não cansou de conversar comigo;
Rafaela - milhões de emails trocados e me encorajando a dizer não se fosse preciso;
Carol Santin - fatos concretos para ajudar a clarear as dúvidas e
Aline - todos os dias desabafando as confusões e devaneios.
Obrigada mesmo!

19 de agosto de 2008

Adeus família de Illinois!

Pois é! Eles escolheram outra Au Pair.

Nem cheguei a conversar mais por email....
Mas eu entendo. Ela estava com um Au Pair que não gostava, queria rematch, ou seja, Au Pair pra ontem.

Fazer o que ?
Assim é a vida..... Aline?

Agora eu sei o gosto de ouvir um não.....

A mãe da Carolina do Norte também sumiu.....
Só a família de Kentucky que tem sido mais presente, mandado emails, tira todas as mil dúvidas que tenho, inclusive me ligou ontem à noite de novo para conversamos a fundo sobre o scredule. Vocês acreditam que a host pesquisou colleges, opções de cursos e horários pra mim? Achei mais uma vez que eles são atenciosos, que se preocupam com a Au Pair que vai chegar... com o que ela quer, com o que ela deseja no período do intercâmbio....

Ah! Sei lá, ainda estou achando cedo para dizer sim, mas as questões estão mais claras agora!

E vamu que vamu!

17 de agosto de 2008

10 coisas para eu realizar na minha vida

* Mudar o mundo para melhor.

* Fazer o programa Au Pair tranquilamente, com um bom relacionamento com a família e usando meu tempo livre pra fazer grandes amizades e viajar.

* Falar inglês fluentemente, inclusive de trás pra frente. Poder assitir um filme tranquilamente sem legenda (que sonho).

* Continuar aprendendo sempre mais e mais. Estar aberta para todo tipo de lição e para as pessoas que aparecem em nossas vidas.

* Escrever um livro.

* Plantar uma árvore.

* Ser fera em natação.

* Tocar bateria.

* Comprar um carro e explorar o Brasil.

* Casar com meu namorado, ser muito feliz e ter 3 filhas.

* Trabalhar na área de Responsabilidade Social Empresarial e ser bem sucedida.

As regras do jogo:
1° - A pessoa selecionada deve fazer uma lista com 10 coisas que gostaria na sua vida.
2° - É necessário que se faça uma postagem relacionando estas 10 coisas, não importando o que seja, é necessário que a pessoa explique as regras do jogo.
3° - Ao finalizar devemos convidar 10 parceiros de blogs amigos.
4° - Deixar um comentário no blog de quem nos convidou e nos nossos convidados, para que saibam da intimação.

14 de agosto de 2008

A terceira

Mais uma família entrou em contato.

Mãe espanhola, pai americano, duas meninas (7 anos e 6 meses). Eles são de Itasca, Illinois!
Gostei muito da mãe, rimos no telefone. Foi uma boa ligação.
Não sei se porque estou mais soltinha, ou se gostei mesmo do jeito dela... ou os dois!

Ela disse que meu inglês é bom, pois ela conseguia me entender. Isso é bom!
Ela disse também que fala alguma coisa em português. Mas eu disse a ela que quero me comunicar sempre em inglês. Acho muito importante esse desafio para eu aprender mais.
Os dois pais trabalham.

Mandei um email, mas recebi aquela resposta automática de fora do escritório até dia 18. Que pena! Queria logo perguntar mais coisas, conversar com ela.

Vocês sabem se lá é muito frio no inverno? Perto de Chicago?

Bom, com as outras famílias: a de NC sumiu... trocamos emails e fotos, evoluímos na conversa, mas ela não respondeu mais! Descobri que ela ainda está de licença maternidade... acho que é por isso que ela some... deve estar curtindo o baby neste tempo. A família de Kentucky depois de uma boa sumida, eles avisaram, por causa das férias, reapareceram cheios de perguntas e querendo ligar novamente. Isso é bom, ? Sinal que estão interessados.

E continuo gostando das três, com dúvidas e nem imagino como fazer uma escolha! Ainda bem que nenhuma delas pediu match... ainda não me sinto segura para dizer "sim". Morro de medo de estar sendo muito criteriosa, mas tenho medo de chegar lá e ter uma surpresa nada agradável.

Sobre a questão de ir em Novembro, desincanei! Se tiver que ser, beleza... nem vou ter pressa. Assim, eu curto mais a família, os amigos, o namoradão, São Paulo e seus eventos...

6 de agosto de 2008

Eu fecho os olhos...

... e tento me imaginar em cada uma das famílias que eu estou conversando.

Sabe o que sinto?
Tem vezes que me vejo nas duas famílias (embora cada uma tenha um perfil completamente diferente), e tem vezes que não me vejo em nenhuma das duas (acho que a família perfeita ainda está por vir). Quando uma escreve, penso menos na outra e acho que ela não tem nada a ver comigo... quando a outra escreve, já nem quero mais a "uma".

Sobre o perfil das famílias: 1. é da Carolina do Norte, uma bebê, só tem hostmother, que trabalha atualmente, quem cuida é avó. 2. outra é de Kentucky, gêmeas de 4 anos e um baby a caminho para dezembro, a mãe não trabalha...ainda estou fazendo as perguntas pra saber mais coisas.

Ah! Esqueci de contar que a Au Pair brasileira da segunda família me ligou a pedido da host family, ela na verdade cuida dos sobrinhos deles, mas conhece bem a família. Como é bom falar em português e tirar um monte de dúvidas subjetivas... ouvir uma segunda opinião. Fiquei muito mais segura se eu os escolher.

E aproveito para dizer que estou desmistificando a idéia de ser um local "diferente", afinal, não achei nenhum blog de Au Pair brasileira que mora ou vai pra Kentucky.
Decidi escolher sim com base na família e também no local; porém sem preconceitos. Se a cidade tiver boas universidades, comércio próximo, entretenimento... e outras coisas... não vou ficar sofrendo por não ser NY, Maryland, Boston....
Eu estava encucada com isso!

Abaixo o "pré-conceito"!

4 de agosto de 2008

Mais emoção

A outra família acabou de me ligar.
Bem diferente o jeito deles. Um pouco mais ásperos e mais objetivos.
Eles são de Kentucky, tem gêmeas de 4 anos e a mãe está grávida, esperando nenê para dezembro.

Pra variar, entendia melhor as perguntas das famílias e menos as respostas que elas me derem.
Falei com a mãe antes e com o pai depois... e ouvi um chororo de crianças birrentinha atrás...

Eles disseram que a irmã do pai tem uma au pair brasileira, e que depois das férias, eles vão colocá-la no telefone comigo. Isso ajuda ?
Esta família quer pra outubro. Já melhorou!

Vamos que vamos! Há muito ainda que ser perguntado.

Minha primeira ligação

Eu já sabia que ia receber esta ligação, domingo às 19h.
Mas neste mesmo dia, eu já tinha combinado com umas amigas um programa bem Lulu: sair pra dançar gafieira... aliás, recomendo... dancei, ri, me diverti horrores. Lá no Magnólia Bar!

Eram 19h45 e nada do celular tocar... de repente... ID bloqueada... "certeza, é a host mother".

Peguei um caderno que carreguei comigo e saí correndo em direção à porta porque os músicos já tinham começado a tocar... sentei na calçada e lá fui eu falar em inglês!

Achei a mãe super atenciosa, carinhosa, um doce de pessoa. Sempre que eu pedia para ela repetir, ela repetia super solícita. Depois de responder as perguntas (ela elogiou meu inglês, fala sério, assim vou ficar muito me achando), ela perguntou se eu teria perguntas pra ela... daí eu não conseguia entender muito bem as respostas... na verdade não entendia nada.... Então, resolvi falar para nos comunicarmos pelo e-mail.
Meio que eu cortei o barato da ligação :-( porque logo depois nos despedimos e desligamos.
Fiquei meio triste.... acho que queria ter falado mais... perguntado mais...

Mas tudo bem... foi legal para a primeira família.
Só achei novembro muito longe... Nossa, eu estava pensando pra setembro... será que eu ainda consigo família pra agosto? brincando!
Mas é sério... setembro não tá bom? Ou eu viajando nas datas?

Depois que cheguei em casa, vi um e-mail com fotos dela e outro e-mail de outra família dizendo que vai me ligar amanhã cedo!

Que emoção.... Quero escolher bem!

1 de agosto de 2008

Teste surpresa

Pois é! Minha mãe já tinha me contato que alguém falando em inglês havia ligado quando eu estava viajando... achei super estranho porque eu não estava online ainda e não havia deixado meu telefone no GAP. Liguei na agência e ninguém sabia o que poderia ser, afinal, "o pessoal da APIA costuma marcar quando liga para um teste" - elas disseram.

Fique tranquila e resolvi desencanar.

Estava eu enrolando na cama para levantar, quando o celular toca, eram umas 10h30, id bloqueada... achei que fosse da agência em SP. Quando atendi nossa! Uma moça falando inglês.
O pior que o celular estava falhando e não dava pra entender direito.
Mas, logo em seguida, ela ligou aqui em casa.

Eu não sabia se prestava atenção no inglês e enfrentava aquele "teste" ou procurava o caderno com anotações que havia feito... tipo um cola mesmo! Afinal, no telefone PODE!
Fiz os dois, mas não achava a página no caderno, que raiva!

Isso, em alguns longos segundos...
Sentei no chão e resolvi prestar bastante atenção no que ela estava falando... e se não fosse o nervosismo, dá pra saber que ela estava falando bem devagar e claramente.

Respirei fundo e fui!

O meu problema com inglês é que eu até entendo o que a pessoa está dizendo, não palavra por palavra, mas o sentido da frase; mas me enrolo toda para responder... me engano com o tempo verbal, com o auxiliar, com a ordem das palavras... Sou uma medrosa! E só entrei nessa porque amigas queridas - Amanda e Renata toparam me ajudar a treinar e perder esse medo de arriscar abrir a boca!

No final, foi tranquilo, apesar de saber que eu não estava abafando.

Logo depois que eu desliguei, liguei para minha agente em SP e sabe o que ela disse? Que o pessoal da APIA mandou um e-mail dizendo que meu inglês era ótimo... para eles trocarem a minha avaliação aqui no Brasil, que era "good".

Isso foi um tremendo tapa na cara, para eu aprender a me valorizar mais e confiar mais em mim.
E falo isso pra todas as meninas que passam por aqui: confiem em vocês, apesar do medo, das situações inusitadas, dos "testes surpresas", confiem em vocês!!!
Afinal, se queremos tanto ser Au Pairs, se passamos pelas etapas e vamos caminhando, é porque merecemos.

Um beijão e confiem!

Ah! Claro, esqueci de dizer, já estou dentro agora, recebi o aceite! E que venham as famílias!